Desclassificado (estudo para série), grafite s/ papel, diário gráfico, 2014.
Essa
publicação acontece após um longo período de silêncio nessa página virtual.
Não
é sem motivo.
Muita
coisa aconteceu, minha vida mudou muito e, partindo do pressuposto de que toda
produção carrega um pouco de biografia do artista, noto que meu trabalho está,
cada vez mais, silencioso.
Talvez,
a distância. Talvez, a lonjura das pessoas queridas. Talvez, o olhar a se
acostumar com grandes paisagens áridas...
Desde
o ano de 2008, um turbilhão de eventos me conduz para lugares diversos. Cruz
das Almas, Cachoeira, Milão, Veneza, Roma, Belém do Pará, Lisboa, Paris,
Recife, Juazeiro, Petrolina, Belo Horizonte, São Paulo, Seabra, Curitiba e até
Rio de Janeiro (cidade que me presenteou com o sentimento de confiança, mas
decidi não ficar).
E
agora? 2015 virá com mais surpresas?
Coincidência:
ao lado do primeiro estudo para DESCLASSIFICADO (título carregado de autorreferência!),
uma citação da teórica portuguesa Leonor Rodrigues a confirmar meu entendimento
de que DESENHAR É ULTRAPASSAR O GRÃO DO GRAFITE. Aliás, se pode desenhar com poeira,
luz, carvão, fumaça, fogo, pensamento, com o percurso da caminhada...
Desclassificado (estudo para série), grafite s/ papel, diário gráfico, 2014.
Capa par Revista Extramuros, Grafite s/ papel, 42 X 59,4 cm, 2014.
A Barca, Grafite negro e sanguínea s/ papel, 150 X 120 cm, 2014.
série Fim da Linha, Linha e tecido, 35 cm (diâmetro), 2014.
1 comment:
Seu trabalho é foda. Você tem a inquietação e o talento necessários, você é arte. E é um irmão que, mesmo sem ver há anos, considero do meu coração.
Beijo e sorte.
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